sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Retrato XV

07/10.17:01

Caminhou, quase correu, bateu na parede, gritou de dor e caiu, sentado no chão. Riu. Riu até que a garganta doeu. Começou a acariciar a parede len ta mente. Logo usou as unhas para fazer ruído. Mas estava a salvo. Ninguém o ouviria. Ali, mesmo o ruído mais áspero nada mais era que silêncio e secura.

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